Uma mesa permanente de diálogo entre governo e trabalhadores para discutir bandeiras do movimento sindical, como redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário. Essa foi a primeira das reivindicações das centrais sindicais atendida pelo governo na reunião realizada nesta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma e dirigentes das seis centrais. Essa foi a primeira reunião da presidente Dilma Rousseff com as centrais sindicais desde o início do seu governo.
Os dirigentes sindicais consideram que o mal-estar gerado com a aprovação do salário mínimo de R$ 545 foi superado e acreditam que terão mais sucesso nas reivindicações com relação à correção da tabela do Imposto de Renda.
O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), pivô do atrito na votação do salário mínimo, participou da reunião e manteve sua desenvoltura diante da mídia na avaliação do encontro.
Foi ele quem anunciou que “nós fizemos um apelo à presidente de que fizesse um gesto aos trabalhadores, que fizesse um número diferente de 4,5% ou fazer correção pelos quatro anos de governo. Ela disse que levaria essa reivindicação em alta conta. Portanto nós achamos que essa reivindicação foi atendida. Ela deve fazer uma discussão interna do governo e apresentar uma proposta”.
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que participou da reunião como membro da CTB, a exemplo dos demais, considera como positiva a reunião. Destacou que “em uma primeira reunião não vai se resolver tudo. Mas há disposição do governo de resolver essas questões e nós também queremos”, afirmou.
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