quarta-feira, 2 de março de 2011

Gleisi Hoffmann propõe a criação do Comitê de Defesa da Mulher no Senado


Via Agência Senado:
Senadora Gleisi Hoffmann.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) escolheu o dia em que o Senado Federal comemorou o Dia Internacional da Mulher nesta terça-feira (1º) para apresentar projeto de resolução (PRS 6/11) no qual acrescenta ao Código de Ética e Decoro Parlamentar da Casa capítulo criando o Comitê de Defesa da Mulher contra Assédio Moral ou Sexual. O comitê seria composto por três senadoras.
“Ainda é comum em nossos dias, não obstante as políticas públicas que buscam enaltecer o trabalho e a missão das mulheres, o pouco respeito que alguns demonstram para com a condição feminina”, comentou a senadora.
Gleisi Hoffmann considera que o assédio moral submete as trabalhadoras a situações “humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho”. Já o assédio sexual, salienta, é uma das formas mais degradantes de demonstrar o desrespeito à trabalhadora. A parlamentar sugere que “todos os esforços legais” sejam utilizados para combatê-lo no interior das instituições públicas.
“A proposta, se transformada em normal legal, levará o Senado Federal a figurar como modelo a ser seguido por todos os outros parlamentos brasileiros, nos estados e municípios, inspirando a criação de comitês semelhantes, com o propósito de defender a mulher e destacar seu valor”, defendeu, ressaltando que a proposta não é decorrente de qualquer denúncia.
Segundo a senadora, o comitê, por ser composto por mulheres e resguardar o sigilo, tanto da denunciante quanto do denunciado, possibilita um encaminhamento e solução para uma situação embaraçosa e constrangedora.
“Se for parlamentar, tem quebra de decoro. Se for servidor, deve estar regulado no estatuto da Casa. Abre-se processo administrativo ou se houver elementos suficientes se encaminha à Mesa a sanção. Não pode passar incólume uma situação dessas de ser constrangido a fazer alguma coisa porque quem está com o poder acha que pode constranger, pode obrigar”, concluiu.

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