Sob a liderança dos EUA, as potências capitalistas intensificam as pressões e manobras para intervir na Líbia contra o regime de Muammar Kadafi, que ainda ontem era considerado um aliado do chamado Ocidente. O aval ao estabelecimento de uma zona de exclusão aérea no país concedido neste sábado (12) pela Liga Árabe é um passo largo nesta direção.
O pretexto, alardeado pela mídia, é a defesa dos direitos humanos e da democracia, mas a verdade é outra: o controle imperialista da região, de suas ricas minas de petróleo, bem como a contenção e desvirtuamento da onda revolucionária que agita o Oriente Médio e o Norte da África.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira (11) que os Estados Unidos e seus aliados estão lentamente "apertando o laço" em torno do líder líbio Muammar Kadafi, e que uma zona de exclusão aérea continua sendo uma opção para pressioná-lo a deixar o poder.
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