Finalmente surgiu um colunista de economia que se dignou a tratar de um tema que parece tabu: quanto ganha o presidente da Vale. Guilherme Barros, do IG, é o autor da obra.
Diz a nota que publica o jornalista:
“Com a saída da presidência da Vale, Roger Agnelli terá uma perda substancial em seus rendimentos. Além de dois aviões Citation, um deles comprado recentemente, e de um helicóptero, o executivo deixará de receber R$ 16 milhões por ano, valor que compreende salários e bônus pagos pela mineradora.
Os outros oito principais executivos que compõem a diretoria da Vale ganham cerca de R$ 78 milhões por ano.
A sucessão de Agnelli será tratada em reunião do Conselho de Administração da companhia nesta quinta-feira.”
Divididos por 12 meses, Agnelli ganhou nada menos que R$ 1,3 milhão mensais.
Ainda bem que ainda tem gente na imprensa que acha, corretamente, que uma companhia de capital aberto, com ações em poder do público, e que tem 51% de sua controladora – a Valepar – pertencentes a fundos de pensão mantidos por estatais não pode tratar isso como sigilo. Aliás, se a imprensa publica salário de jogador de futebol, onde nem há dinheiro público envolvido, porque não se pode saber quanto ganha o presidente de uma empresa que tem tamanha parcela das ações vinculadas ao poder público?
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