A falta da geração de empregos formais em Guarapuava e que a coloca nas últimas posições do ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) entre os municípios paranaenses tem uma explicação. De acordo com o economista, Altamir Thimoteo (foto), da Unicentro, Guarapuava é pólo somente no discurso.
“Somos pólo de quase nada. Não temos empresas que gerem empregos. Tudo fica apenas na conversa, nos discursos de campanha política”, afirma. A referência do economista é em relação aos pólos anunciados pelo prefeito Fernando Ribas Carli de que Guarapuava seria transformada em pólo calçadista, moveleiro, de semi-jóias, cadeia produtiva do frango, entre outros.
“Hoje, Guarapuava fica patinando com as empresas que tem e não há incentivos capazes de atrair novas empresas”, observa.
A falta de infraestrutura também é um fator que contribui para a realidade que vem sendo vivenciada pelos guarapuavanos. “Guarapuava não possui, sequer, linha aéreas comerciais que interligue o município a grandes centros”, observa.
Outro fator que emperra o crescimento dos números do emprego formal no município é a ausência de mão-de-obra qualificada. “A oferta de cursos profissionalizantes é escassa. A longo prazo, com a presença da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) esse quadro tende a mudar, mas a curto prazo não vejo nenhuma alternativa”, diz.
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