Alexandre Arruda/CBV
Disputadíssima dentro de quadra, a série semifinal entre Vôlei Futuro e Sada Cruzeiro ganhou um elemento extra quando a bola não estava em jogo. Após ofensas ao central Michael, homossexual assumido da equipe de Araçatuba, dirigentes do clube decidiram enviar um relatório com as ocorrências para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tentativa de punir os mineiros.
O problema ocorreu na última sexta-feira (1º), em Contagem-MG, na primeira partida do playoff em formato melhor-de-três vencida pelos donos da casa por 3 a 2. Segundo o jogador, ele foi vítima de homofobia de uma parte da torcida rival, que, inclusive, teria feito coro de palavras como “bicha” e “gay”.
O Vôlei Futuro ainda acusa o Sada Cruzeiro de ter superlotado o ginásio e ter colocado para trabalhar na porta de seu vestiário “um segurança aparentemente alcoolizado”. Através de nota oficial distribuída pelo time, Michael comentou:
- Eu poderia ter jogado melhor se não tivesse passado por esse constrangimento e me senti julgado pelo lado pessoal e não pelo profissional que sou. Acho que este tipo de acontecimento não deve passar em branco, realmente me fez muito mal.
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