O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou ontem à noite uma liminar concedida ao prefeito Luciano Ducci (PSB), pela ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Regina Portes, que suspendia as investigações do caixa 2 na campanha eleitoral de 2008. A medida é extensiva ao governador Beto Richa (PSDB).
Por unanimidade, os ministros da Corte rejeitaram os agravos de Ducci.
Naquelas eleições de 2008, Beto foi eleito prefeito de Curitiba e Ducci o vice.
Beto conseguiu disputar o governo do estado, no ano passado, graças a esta liminar que foi cassada ontem.
Nos próximos dias, o processo retorna à juíza Fabiana Silveira Karam, da1ª Zona Eleitoral de Curitiba, para intimar os réus, ouvir testemunhas e, logo em seguida, decidir pela cassação ou não do prefeito e pelo impedimento do governador tucano.
Pelo entendimento de juristas, Ducci e Richa estariam impedidos de disputar eleições desde 2008.
Ou seja, Beto Richa, que disputou o governo por força da liminar suspensa, se condenado, o registro da candidatura em 2010 poderá ser considerado nulo e uma nova eleição será realizada no Paraná.
O processo de investigação do caixa 2 tucano começou em 2008 depois de o programa Fantástico, na Rede Globo, revelar o modus operandi do Comitê Lealdade, que atuava na compra de apoios políticos.
Cinco partidos políticos — PT, PMDB, PSC, PCdoB e PRTB — são os autores da representação contra Beto Richa e Luciano Ducci.
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