quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Guerra do Salário Mínimo

Abaixo segue artigo do Presidente Estadual da UJS Paraná, Adriano Matos, sobre a votação do salário mínimo na Câmara dos deputados:


Olá Amigos ...



No dia de ontem acompanhamos a votação do novo salário Mínimo, podemos tirar algumas sinalizações em relação ao novo governo. As centrais sindicais jogaram toda a força para poder ter um aumento um pouco maior e não apenas os quinze reais proposto pelo governo Dilma Roussef, mais o Planalto central foi irredutível.
A nova Presidenta mantém uma política econômica ortodoxa, sinalizando ao mercado que irá manter o pagamento da divida pública  os juros altos e sem grandes mudanças em relação ao governo Lula. Porém temos alguns outros fatores a serem considerados, o corte de 50 bilhões no orçamento pode representar um risco em obras muito necessária ao desenvolvimento do país. O governo brasileiro precisa ter em mente que o único caminho é se desenvolver cada vez mais, continuar crescendo e distribuindo renda.

Não podemos cair também na falácia da direita conservadora que agora se pinta de vermelho e propõe de forma demagógica um salário de Seiscentos Reais, e para garantir esse valor fala em cortes de gastos públicos que nos conceitos dos Tucanos é diminuir o investimento público nos setores estratégicos para o crescimento do Brasil.

A base aliada demonstrou que está confiante no novo governo, o Planalto ganhou e ganhou bem, mais a Presidenta precisa ter clareza que não será todos os quatro anos dessa maneira, se não dialogar com a base e principalmente não apresentar uma plataforma mais avançada para o país, essa fidelidade pode ser abalada. Precisa cumprir o programa para a qual foi eleita e que toda essa frente ampla que se formou em torno de sua candidatura se comprometeu, como a então candidata Dilma mesmo disse “Continuar é avançar, avançar e avançar”. 
O primeiro grande embate foi a votação do Salário Mínimo, mais o governo não pode se acovardar diante dos grandes desafios nacionais, precisa melhorar o dialogo com os movimentos sociais e imprimir uma agenda desenvolvimentista para o Brasil, e ter claro que o povo brasileiro quer da nova presidenta o aprofundamento das mudanças inicia em dois mil e dois com a eleição de Lula.

E ASSIM VAMOS VINVENDO

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