Em 1999, as grades que cercavam a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) foram instaladas a pedido da direção da Casa e do ex-governador Jaime Lerner. O atual presidente da ALEP, Valdir Rossoni, era o líder do então governo do PFL (1999-2002).
Na época, os lernistas temiam uma ocupação do parlamento por militantes do Movimento Sem-Terra e professores, que acampavam na Praça Nossa Senhora do Salete. Medo do povo.
Mesmo com as grades, em 2001, estudantes tomaram a Assembleia durante um protesto contra a Venda da Copel. Rossoni compunha a tropa de choque lernista que pretendia privatizar a estatal de energia mais rentável do país.
As grades também não conseguiram segurar uma nova ocupação estudantil no ano passado, quando centenas faziam manifestação contra a corrupção no legislativo estadual.
Pois bem. Hoje, o primeiro secretário da Assembleia, Plauto Miró (DEM), e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), assistiram à queda daquela aberração antidemocrática.
O que aconteceu com Rossoni agora? Arrependeu-se? Os cristãos de plantão o perdoam, mas precisa antes rezar o Pai Nosso e a Ave-Maria
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